contra-ataque à Pascal

Se o Deus descrito na Bíblia existe, então ele não é bom — e por isso não é digno de obediência, culto ou reverência. Submeter-se a uma divindade moralmente perversa não é um ato de fé, mas de servidão. Se existe um inferno reservado para os que resistem a esse Deus, então queimar nele é o preço da integridade moral.

Por outro lado, se existe um Deus verdadeiramente bom, ele não será o mesmo que exige temor cego, adoração compulsória ou punição eterna. Um Deus bom não condenaria o cético honesto que viveu com ética, compaixão e responsabilidade. Ele reconhecerá no ateu virtuoso não um rebelde, mas um aliado.

Melhor perder o paraíso por fidelidade à consciência do que conquistá-lo pela abdicação dela.

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